Bom, antes de tudo, precisamos esclarecer em que contexto estamos pensando, afinal, considero-me um criativo, e você certamente também é. No entanto, é comum ouvir essa palavra sendo usada de forma genérica para se referir a coisas que, teoricamente, capturam nossa atenção e nos estimulam à ação (normalmente, uma compra).
No marketing, "criativo" se refere a anúncios em vídeo, áudio ou imagem estática. Eles servem como veículos da mensagem e talvez sejam chamados de "criativos" porque, na maioria das vezes, rompem com a normalidade para chamar nossa atenção.
Mas há mais nisso.
Embora o termo "criativo" seja frequentemente usado para se referir a anúncios, ele não faz distinção se a obra em questão é realmente criativa ou não.
A criatividade, como o próprio nome indica, vem do ato ou da capacidade de criar algo. No entanto, criar algo não significa necessariamente que isso seja criativo.
Então, como podemos definir o que é criativo?
Para que algo seja considerado criativo, é preciso que sirva a um propósito específico e seja eficaz de uma maneira nova, ou seja, resolvendo um problema com uma solução inovadora.
Assim, poderíamos dizer que algo criativo tem o propósito de resolver um problema ou, pelo menos, oferecer uma solução para uma questão não resolvida. E, para isso, é fundamental entender exatamente qual problema precisa ser resolvido.
Às vezes, o problema é evidente, como "precisamos vender mais" ou "precisamos aumentar nossa visibilidade". No entanto, na maioria das vezes, definir o problema é tão desafiador quanto encontrar um gato preto em um quarto escuro.
E é aí que a verdadeira criatividade entra em jogo!
Preste atenção no que os "criativos" estão realmente tentando dizer. Que tipo de problemas estão tentando resolver? Qual é a solução que oferecem?
Portanto, da próxima vez que enfrentar um obstáculo, não pense em bloqueio criativo ou em simplesmente fazer algo diferente só por ser diferente. Tente enxergar e definir claramente qual é o seu problema. E, então, a criatividade pode surgir sem grandes dificuldades.
Comments